sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lembrando a História.

A partir do segundo semestre do ano de 2007, os professores do CEF 01 do Planalto, promoveram a elaboração do projeto UCA (Um Computador por Aluno) junto à 7ª série “A” desta escola, por perceberem que eram alunos com pré-requisitos voltados à facilidade no processo ensino-aprendizagem, diante dos rendimentos positivos.
A experiência foi maravilhosa, pois ainda tínhamos a presença da equipe do NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional) e apoio técnico na sala de aula.
O projeto foi interdisciplinar, com a participação de todos os professores e apresentação final dos alunos sobre o tema escolhido: Os Continentes.
Logo em 2008, o projeto foi iniciado com alunos do 5ª série, que se encontravam fora da faixa etária por serem repetentes, além de apresentarem problemas referentes à conduta escolar.
Nas primeiras aulas, houve uma resistência por parte dos alunos, em especial, por conta da não conscientização sobre o uso da internet na escola.
Hoje, o interesse e comportamento dos alunos está modificado diante das novas possibilidades que o projeto traz. Por isso, as outras turmas de 5ª série reivindicam o uso dos mobilis.
Professora Célia

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A tecnologia na escola


Os professores desta U.E estão participando de um treinamento no novo equipamento do UCA, o classmate CCE com sistema operacional Metasys e assim desenvolver através de um trabalho colaborativo ,uma nova forma de educar.

Questões trabalhadas

A tecnologia tem poder necessário para transfomar a sociedade?
É claro que a tecnologia ajudou no desenvolvimento da sociedade, seja nos seus aspectos sociais, econômicos ou políticos dando a ser humano a capacidade de encurtar o tempo, aumentar a sua compreensão e dinamizar o seu conhecimento.

Um dos grandes fatores para o uso da tecnologia na educação está no fato de possibiltar a comunidade escolar a construção conjunta do saber e incentivar o uso da curiosidade para educar a mesma.

Início da formação dos professores



No dia 18/08 começou a formação dos professores que irão utilizar o CCE na sala de aula. Participaram do treinamento mais de 50 professores e servidores, bem como o multiplicadores do Nte Brasília

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

UCA: professor tem que mudar

O programa "Um Computador por Aluno" não terá resultado se a mudança digital não começar pelos professores da rede pública de ensino.

A afirmação é de Léa Fagundes, professora e pesquisadora da UFRGS que coordena parte do programa em escolas gaúchas e falou nesta quarta-feira, 21, durante o workshop UCA – parte da programação do 11° Fórum Internacional do Software Livre.

Léa, que apresentou o projeto para uma platéia de 127 professores, coordena o projeto no estado entre as escolas que receberam o modelo XO, da organização One Laptop Per Child (OLPC). No Rio Grande do Sul, quatorze escolas já receberam os equipamentos.

O projeto do governo federal, que recebeu investimentos de US$ 82 milhões, já comprou 150 mil laptops (Classmate, XO ou Mobilis) para atender 300 escolas públicas de vários estados do Brasil

No entanto, não é bem recebido com entusiasmo por todos os docentes, conforme questionamentos levantados durante o workshop. Entre a preocupação dos professores participantes está o controle de sala de aula, o conteúdo a que os alunos terão acesso em um ambiente online e até mesmo a diminuição da interação em sala de aula.

A resposta de Léa? É preciso deixar de ser um professor de “alguma matéria” para tornar-se um educador que gerencia o espaço em aula de forma adequada aos novos tempos.

“O objetivo é o mesmo. Você tem que buscar desenvolver as habilidades e competências do aluno. Mas a aula não tem que ser somente linear. As crianças não pensam assim”, afirma a pesquisadora que diz não saber mais trabalhar sem o laptop tamanha a melhoria trazida para a sala de aula.

Professora de quarta série da Escola de Ensino Fundamental Luciana de Abreu, de Porto Alegre, Léa mantém os computadores disponíveis para os alunos durante todo o decorrer da aula.

“Os alunos trabalham por projetos. Escolhem um tema, levantam hipóteses pesquisam o aspecto que julgam mais interessante, apresentam e postam no site. É um trabalho interdisciplinar e muito rico”, afirma a pesquisadora contando que o computador não substitui as técnicas “antigas” como dinâmicas de grupo, experimentações com materiais, entre outros, mas vem ao encontro das mesmas.

Claro que nem tudo é perfeito e, além de eventuais problemas técnicos, os alunos tem alguns momentos de distração na internet que já acabaram até em sites pornográficos e redes sociais.

“Toda a movimentação do aluno fica registrada. Ele pode entrar em determinados sites durante seu tempo livre. Mas se é algo mais grave, chamamos para conversar e explicamos o porque de não entrar nestes espaços virtuais”, declara a professora.

Juntamente com Léa, estava um grupo de alunos de quinta série que vem usando o laptop desde que o programa, ainda em fase piloto, foi adotado.

Para os alunos, é difícil voltar ao velho esquema de cadernos e quadro negro. “Hoje temos editores de texto, então estranhamos quando algum professor substituto pede que usemos cadernos e canetas”, conta Gabriela, uma das alunas da quinta-série.